domingo, 7 de março de 2010

Os Pára-raios

Os pára-raios foram inventados por Benjamin Franklin no século XVIII. Esse cientista observou que eram muito semelhantes às centelhas elétricas que ele via saltar entre dois corpos eletrizados em seu laboratório.

Assim, ele suspeitou que os raios eram nada mais que enormes centelhas que saltavam entre nuvens e, consequentemente, entre nuvens e a superfície terrestre.

Para verificar essa hipótese ele realizou uma perigosa experiência. Durante uma tempestade empinou uma pipa na tentativa de atrair a eletricidade, que ele acreditava existir nas nuvens, para alguns aparelhos de seu laboratório (Fig 4 ).

Ligando a linha da pipa a estes aparelhos, Franklin verificou que eles adquiriram carga elétrica, comprovando que as nuvens estavam realmente eletrizadas.

Conhecendo o poder das pontas, Benjamin Franklin teve então a idéia de construir um dispositivo de proteção contra os efeitos desastrosos dos raios.

Construiu então o pára-raios , que é uma dispositivo com várias pontas metálicas e deve ser colocado no ponto mais alto do local a ser protegido por ele.

O pára-raios é ligado à Terra através de um fio metálico grosso que termina em uma grande placa enterrada no solo.

Quando uma nuvem eletrizada passa sobre o local onde o pára-raios está instalado, o campo elétrico estabelecido entre a nuvem e a Terra torna-se muito intenso nas proximidades de suas pontas.

Então, o ar em torno das pontas ioniza-se, tornando-se condutor, fazendo com que a descarga elétrica se processe através das pontas. Em outras palavras, é mais provável que um raio caia no pára-raios do que em outro local das vizinhanças. Naturalmente, como o pára-raios está ligado ao solo, a carga elétrica que ele recebe da nuvem é transferida para terra sem causar danos.

Estudos estatísticos mostram que a ação protetora do pára-raios se estende a uma distância aproximadamente igual ao dobro de sua altura.

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